É preciso entender que a Sobrevivência é a primeira preocupação na vida de qualquer um.
A criança expressa a vontade de ser notada e ter suas necessidade atendidas nos primeiros anos de vida. Sua sobrevivência está ligada a uma inteligência quase que fisiológica, onde é necessário receber alimento, cuidados e proteção. A percepção da realidade acontece através das sensações geradas por informações oferecidas pelos sentidos – tato, paladar, audição, visão e olfato. São essas ferramentas que determinam os movimentos e escolhas possíveis.
Nesse momento, a estrutura familiar oferece o lugar de “Vítima” no Triângulo Dramático, já que necessita de atenção e possui limitada capacidade de escolha. Quando um fato acontece gerando um círculo de reações imediatas, há o reforço da sensação de pertencimento. Ao se repetir continuamente, torna-se referência.
Isso é uma matriz!
Como resultado, esse comportamento adaptado ao Triangulo Dramático desenvolvido na infância, herdado, copiado ou observado do pai, mãe, ou cuidadores, acompanha na fase adulta quando se entra em um jogo psicológico com os papéis do perseguidor, salvador ou vítima, seja na relação familiar, com parceiros ou companheiros de trabalho. Retorna aquele modelo infantil que está implantado como possível, confortável, que regata sensações de segurança e conforto. É uma estratégia com sucesso reconhecido.
Acontece que sempre que se recorre a esse modelo, volta-se a informação da Vítima. É preciso acessar as informações dessa matriz para transformar, atualizando com novas experiências e aprendizados.
É possível fazer diferente!
Ressignificar a matriz é ganhar individualidade.