Manter o pH equilibrado é uma luta diária, mas necessária para evitar o comprometimento da saúde física, mental e emocional do nosso corpo.
Para isso é preciso deixar os níveis de acidez e alcalinidade do organismo equiparados.
Quando ocorre um desnível nos pratos dessa balança, o sangue reage e rouba os nutrientes necessários para o correto funcionamento dos órgãos vitais. Com isso, o organismo apresenta sinais de cansaço frequente, dores de cabeça, problemas digestivos, desmineralização das unhas e do cabelo.
E como realizar essa difícil tarefa que além desses, apresenta outros sintomas como a sensação de azia, queimação no estômago, flatulência e sensação de saciedade depois de comer pequenas quantidades?
Antes de descobrir como realizar essa difícil tarefa, vamos entender o que é pH!
E para medir esses níveis é utilizada uma escala em pH – potencial hidrogênico – capaz de identificar numericamente o grau de acidez ou alcalinidade no meio, medido entre 0 a 14, com 0 para o mais ácido e 14 para o mais alcalino, sendo assim, o 7 é o ponto de equilíbrio.
Analisando esses dados, ficou estabelecido cientificamente que o pH do corpo humano deve permanecer entre 7,35 e 7,45. Sendo assim, alimentos mais próximos a 7 (sete) são considerados neutros ao nosso organismo. Os abaixo de 7 são os alimentos ácidos, e acima, os alcalinos.
Os alimentos também são classificados como ácidos ou alcalinos, dependendo do efeito que têm no nosso organismo. Um ácido que forma íons de hidrogênio dos alimentos contribui para o corpo se tornar mais ácido. Um alimento alcalinizante remove os íons de hidrogênio do corpo, tornando-o mais alcalino.
Uma dieta rica em alimentos formadores de ácidos, estresse emocional, excesso de substâncias tóxicas e reações imunológicas que privam as células de oxigênio e outros nutrientes são fatores responsáveis por um quadro de acidez no organismo. E nessa hora, o corpo busca minerais alcalinos para reverter o quadro, sendo necessário atenção redobrada a uma dieta que contenha sais minerais suficientes para essa ação.
Alimentos com pH ácidos, embora saborosos, são grandes vilões ao organismo: engordam, aumentam o apetite, ajudam na retenção de líquidos, alteram a pressão arterial além de contribuir para o acúmulo da gordura abdominal. Isso sem mencionar em doenças como reumatismo ou artrite.
Mas essa referência está relacionada ao forma como esses alimentos agem após serem ingeridos.
Por isso, essa acidez nada tem a ver com o sabor de um alimento.
Na tabela abaixo você pode conferir:
pH6 – leite de soja, chá, mel, floco de milho, aveia, arroz integral, farinha de trigo integral, feijão,
pH7 – água mineral
pH8 – damasco, maçã, abacaxi, morango, cereja,
pêssego, goiaba, banana, laranja, amêndoas, folhas verdes escuras, aspargos, pimentão, milho, soja, arroz selvagem e nabo.
pH9 – tâmara, figo, amora, uva, caqui, maracujá, kiwi, melão, manga, abacate, melancia, tangerina, abóbora, batata doce, inhame, berinjela, mandioca, ervilha, lentilha, alface, gengibre e clara de ovo.
pH10 (muito alcalino) – sucos de vegetais, acelga, brócolis, couve, couve de bruxelas, couve-flor, espinafre, repolho, agrião, cebola, alho, lima, limão, pepino, rabanete e alcachofra.
Em regra geral, para cada porção de ácidos, seis porções de itens alcalinos.