|Estudo alerta sobre a importância dos rótulos para manutenção da saúde|

Por aqui estamos ligados no que está acontecendo e, recentemente, o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) forneceu dados para um levantamento realizado pelo IDRC (The International Development Research Centre, ou Centro Internacional de Investigação sobre o Desenvolvimento) sobre a relação do consumo de alimentos sem orientação eleva o número de doenças crônicas. Essa foi a primeira vez que um estudo brasileiro relaciona o problema da rotulagem nutricional afetar diretamente a saúde da população que consome produtos desconhecendo ser inapropriado para seu consumo pessoal.
Infelizmente, o resultado foi bem mais preocupante do que o esperado!

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Obesidade, hipertensão e diabetes- e não apenas em adultos! – aparecem nas pesquisas do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística desde 2009, como preocupantes. Isso sem mencionar o colesterol, problemas cardíacos e osteoporose.
Naquele ano, metade dos adultos brasileiros apresentava excesso de peso, e quase 15% já são obesos. A prática de uma culinária baseada em produtos industrializados agrava os dados, uma vez que o desconhecimento e a dificuldade em reconhecer o que está se comprando é enorme.

O estudo mencionado na introdução, realizado pelo IDEC, reuniu 807 mulheres adultas com idades entre 20 e 65 anos, moradoras de centros urbanos como São Paulo (SP), Goiânia (GO), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS).  Entre elas, 404 apresentavam algum tipo de doença crônica.
Apesar de muitas apresentarem preocupação na hora da compra, a informação nutricional ainda é um problema: somente 30% das entrevistadas compreendem parcialmente os rótulos e outros 10% praticamente nada ou muito pouco. Algumas desconheciam o fato que a rotulagem de alimentos é obrigatória por lei.

Se a população continuar a confiar nas propagandas e nos estabelecimentos sem conferir o que coloca no carrinho do supermercado até onde irão os índices dessa pesquisa?!!
É preciso entender o que está descrito nos rótulos para que a escolha seja consciente, evitando levar para casa produtos industrializados com excesso de aditivos químicos, corantes, aromatizantes e outros ingredientes que como gorduras, sódio e açúcar que facilitam a perda da vitalidade, o aumento de peso e níveis de colesterol, o risco do diabetes e facilmente tornam-se vilões para a manutenção da saúde.

Resultado dos dados coletados em maio de 2013.
A margem de erro ficou abaixo de 4%.

Se imaginar viver sem os industrializados em um mundo conturbado e corrido como hoje é impossível, é fundamental estar consciente de como ele foi preparado.
Por isso que a lei exige que todo alimento ou bebida produzido, comercializado e embalado na ausência do cliente e prontos para oferta ao consumidor tenha rótulos. Assim, é possível informar
 ali os ingredientes da “receita” do que você está comprando.
Só que, na maioria dos casos, correspondem a uma porção do produto (ou fatia, ou unidade), e não ao conteúdo inteiro da embalagem!

Estar atento as instruções de preparo e uso, como manter em refrigeração, processo de descongelamento e outros, evita comprometer a integridade do que você irá servir.

Somente uma mudança de hábitos, passando pela leitura e compreensão da tabela de ingredientes pode mudar essa situação.
E acredite você vai se surpreender como produtos similares podem ser muito diferentes quando desenvolver essa prática.

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