Se você também acredita que o chocolate é excelente companhia em momentos de desilusão amorosa, carência de afeto ou irritação, está na hora de entender o que há por trás desse fenômeno delicioso antes de mergulhar em uma caixa de bombons!

A sensação inicia com a ideia da compra do chocolate segue até o último pedaço do doce. Enquanto você come, o corpo responde com alegria e prazer. Mas de onde ele vem?

A delícia possui mais de 300 substâncias químicas identificadas com a capacidade de interagir com o cérebro. Entre elas os compostos carbonílicos como os álcoois, aldeídos, cetonas, e os heterocíclicos. Mas é o aminoácido chamado triptofano responsável pela tão sonhada a sensação de bem-estar, ao estimular a produção de serotonina no cérebro.

Quando o organismo experimenta períodos de ansiedade constante, insônia, irritação e desinteresse pelo mundo, há uma acentuada queda de serotonina. Durante o período pré-menstrual, quando ocorrem alterações nos níveis hormonais no organismo feminino, também há uma diminuição na produção de serotonina, e como consequência aumenta a sensação de tristeza e abatimento.

O açúcar dos doces, como o chocolate, é metabolizado facilmente pelo organismo e, como a serotonina também precisa do açúcar para ser produzida, rapidamente entrará no sistema circulatório em maior quantidade, garantindo satisfação quase que imediata.

Estudos comprovaram também que os prazeres que o corpo experimenta ao imaginar tal iguaria ultrapassam simplesmente os efeitos químicos, atuando desde o momento em que se inicia o retirar da embalagem.

Afinal, a simples imagem dessa guloseima já garante pela frente momentos de felicidade.