Você já ouviu falar em memória metabólica? É como se cada célula do nosso corpo tivesse um mecanismo de memória interna particular.
Para entender essa historia vamos voltar há milhares de anos atrás, quando nossos ancestrais enfrentavam longos períodos de escassez de alimentos. A sazonalidade da caça forçava o organismo a armazenar gordura como fonte energética e, uma grande reserva de glicogênio era necessário para atender a demanda dos músculos nesses períodos.
Portanto, caloria era sinônimo de sobrevivência.
Hoje isso já não é necessário, mas ainda assim o corpo responde com a memória metabólica, de outra maneira, é claro
Para quem já teve seu IMC alertando sobrepeso ou obesidade sabe como é difícil (mas não impossível!!!) alcançar o equilíbrio no processo de emagrecimento. Nem é preciso ter super poderes para viver esse sonho!
No entanto, há uma equação a ser aprendida muito importante nessa história.
Quando, por um determinado período, você armazena mais gordura e menos músculo representa que seu metabolismo basal está com baixo consumo calórico. Sendo assim, “acumula gorduras” e “perde músculos”. Essa informação fica registrada na memória celular.
E quanto maior for o intervalo de tempo que estiver com seu peso alto, mais células adiposas vai produzir e por mais tempo o corpo vai guardar a informação desse número na “memória”.
Vamos imaginar suas células de gordura. Você tinha 1 milhão delas! Quando emagrece, elas murcham, mas teimam em permanecer. Adaptam-se a um tamanho reduzido mas continuam a favorecer a obesidade, diferente de quem sempre foi magro. É por essa razão que o metabolismo fica mais lento.
A essa altura da nossa conversa você já relacionou a tal história com o famoso “efeito sanfona”, de quem consegue emagrecer, mas vê o ponteiro da balança subir novamente.
Então, imagine comigo uma pessoa obesa em seu 15 anos de vida e no período de 12 meses reduz radicalmente seu peso e adota uma forma atlética. Esse organismo, acostumado a um metabolismo lento leverá um tempo para adaptar-se a nova realidade e aprender que acelerar o gasto energético não coloca em risco sua segurança. Afinal, até aqui a gordura é reserva para momentos de falta de energia enquanto os músculos representam um ônus energético!
Deu para entender porque as mudanças precisam de tempo?!!
É um período para consolidação.
Mas é exatamente aqui, quando ocorre a manutenção, que a mente percebe toda a tensão para que não ocorra novo acúmulo de gordura corporal.
E manifesta suas programações e crenças!
A memória metabólica é mutável, pode ser reprogramada com uma disciplina alimentar e uma rotina regrada, com refeições balanceadas e atividade física adequada. Além de uma programação mental que ajude você a eliminar conceitos ou comportamentos limitantes, afastando processos de autossabotagem ou abandona dessa batalha.
É preciso adaptar o organismo a uma nova dinâmica.
Com um trabalho de programação mental as células irão compreender que a redução da gordura corporal não representa uma agressão ou perda energética e consequentemente, uma perda muscular.
Relaxam, e aceitam que não há motivo para reter gordura como reserva, pois há segurança e saúde.
Agora você entende porque é importante o acompanhamento de profissionais para você alcançar seu peso desejado?
Se precisar entender melhor como está reagindo a todo esse processo, é só entrar em contato. Vamos trabalhar sua consciência alimentar e programar sua mente para ser feliz!